Você já imaginou uma realidade em que não são cinco os dias úteis em uma semana? Isso não é papo de universo paralelo, e já acontece em incontáveis empresas ao redor do mundo: é a semana de 4 dias.
Essa iniciativa surgiu há bastante tempo, principalmente em conversas sobre produtividade e a origem da semana de 5 dias. A semana útil como conhecemos hoje, na verdade, nada mais é do que uma herança do fordismo, que criou tendência em todo o globo ao implementar os 5 dias de trabalho seguidos por dois de descanso.
Mas será que essa lógica realmente é a ideal para todos os perfis de negócios e pessoas? Será que é o melhor modelo de trabalho para todos? Provavelmente não. E foi partindo dessa premissa que alguns países resolveram realmente testar formatos diferentes, que você conhece ao longo deste artigo.
Resultados dos estudos sobre a semana de 4 dias
Os primeiros países a realmente implementarem a regra da semana de 4 dias foram países europeus. O Reino Unido resolveu arriscar e criou uma campanha para que algumas organizações adotassem o teste e analisassem os resultados dessa experiência juntamente com universidades de renome.
O retorno foi impressionante: dos participantes, 95% apontou que a produtividade na empresa continuou a mesma ou aumentou, mesmo um dia útil a menos de trabalho. Além disso, 86% apontaram que, provavelmente, seguirá com a iniciativa mesmo após o período de testes. Esses dados são da ONG 4 Day Week Global.
A lógica é que a nova rotina de tempo disponível auxilia no bem-estar da equipe como um todo, que se sente mais engajada em seu trabalho durante a semana de 4 dias, o que impacta não apenas em sua saúde mental, mas também no absenteísmo e até mesmo na pegada de carbono.
Será que vale a pena testar?
Muitos dos líderes que toparam participar do experimento disseram que além da equipe estar muito mais participativa, unida e criativa, os clientes enxergavam isso e se viam mais satisfeitos. Sabemos que trabalhar em uma semana tradicional de 5 dias é muito mais um hábito cultural, e que pode ser difícil quebrar esse paradigma.
Porém, usando como base os números alcançados nos feedbacks de quem ingressou nessa jornada e, é claro, se fizer sentido para a jornada do seu colaborador, vale realizar um teste. Que tal por um trimestre? Nada é escrito em pedra, afinal.
Da mesma forma que muitas empresas já adotam uma sexta-feira de trabalho mais curta e enxergam impactos positivos, o mesmo pode acontecer no Brasil com a semana de 4 dias.
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